CHUVAS

As chuvas que ocorreram nos primeiros quinze dias de dezembro fortaleceram o desenvolvimento das lavouras de primeira safra em grande parte do Brasil. Segundo o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), divulgado nesta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o cenário climático elevou os níveis de umidade do solo e não atrapalhou a colheita final dos cultivos de inverno. A análise ressalta ainda que as condições das lavouras se mantêm favoráveis na maioria das regiões produtoras.

No Centro-Oeste, principal polo agrícola do país, os maiores volumes de chuva foram registrados no nordeste de Mato Grosso e no norte de Goiás. As precipitações mais regulares aumentaram a umidade do solo e melhoraram o ritmo de desenvolvimento das culturas, movimento que também se repetiu no Sudeste.

Chuvas irregulares

No Sul, as chuvas ficaram irregulares, concentradas principalmente no norte e oeste do Paraná. No Rio Grande do Sul, os primeiros dias do mês registraram baixos volumes, o que facilitou a conclusão da colheita de inverno. Já entre os dias 6 e 10, os acumulados ajudaram a recuperar a umidade do solo, criando condições mais adequadas para a semeadura e o desenvolvimento das lavouras. Em Santa Catarina e no Paraná, o clima manteve-se favorável durante a primeira quinzena de dezembro.

Na região Norte, as precipitações no Tocantins e em parte do sul e noroeste do Pará estimularam o avanço da semeadura e o crescimento das culturas de verão. Contudo, áreas do nordeste paraense enfrentaram limitações devido à combinação de calor intenso e chuvas irregulares. No Nordeste, o Matopiba, que abrange porções de Maranhão, Piauí, Bahia e Tocantins, apresentou bons volumes, suficientes para impulsionar a semeadura e o desenvolvimento das lavouras. Porém, em partes do leste e centro do Maranhão, a chuva acumulada ainda ficou abaixo do ideal.


FONTE:   AGRO EM CAMPO

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