FEIJÃO

Goiás registra a maior produção de feijão das últimas quatro safras e se consolida como um dos líderes nacionais. De acordo com análise da Inteligência de Mercado Agropecuário da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seapa), o estado deve produzir 303,1 mil toneladas na safra 2024/2025, o melhor resultado desde 2020/2021. Esse avanço ocorre graças ao aumento expressivo na segunda safra e à adoção de tecnologias modernas e boas práticas agrícolas.

Com esse desempenho, Goiás mantém a quarta posição entre os maiores produtores do Brasil. O estado ocupa o segundo lugar no ranking de produtividade média, alcançando 2,5 toneladas por hectare, ficando atrás apenas do Distrito Federal.

Segundo Pedro Leonardo Rezende, secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás, o feijão é um alimento essencial para a população brasileira. Goiás destaca-se pela produtividade e qualidade, resultado do esforço dos produtores, da eficiência sanitária das lavouras e do apoio técnico e institucional do governo estadual.

Feijão cores

Na produção de feijão cores, Goiás figura em segundo lugar no país, com uma previsão de 280,6 mil toneladas, alta de 5,4% em relação à safra anterior. O município de Cristalina lidera a produção estadual, respondendo por 15,7% do total, equivalente a 55,7 mil toneladas em 2023. Cristalina também é o quinto maior município produtor do Brasil.

Outros municípios goianos se destacam no cenário nacional por sua produtividade. Na primeira safra, Flores de Goiás e Cabeceiras ocupam o primeiro e segundo lugares, respectivamente. Na segunda safra, Formosa e Planaltina lideram, e na terceira safra, Silvânia e Catalão sobressaem no ciclo 2024/2025.

O desempenho das exportações confirma o bom momento do setor. Em 2024, Goiás registrou o segundo melhor resultado histórico, com 5,7 mil toneladas exportadas para 12 países e um faturamento de US$ 7 milhões.

As exportações continuam em alta em 2025. Esse movimento fortalece o Brasil e Goiás como referências globais na produção de feijão. Enquanto isso, as importações brasileiras seguem em queda, reforçando a capacidade produtiva e a competitividade do setor no mercado internacional.


FONTE:   AGRO EM CAMPO

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